domingo, 25 de outubro de 2009

Nos bastidores da Conferência


Correria e muito trabalho. Foi assim que funcionários dos diversos setores da Faculdade 2 de Julho se empenharam para finalizar os preparativos da 5ª conferência Jaime Wright
Funcionários da biblioteca, do Núcleo de Práticas em Comunicação – NPC, a assessoria de comunicação e a equipe de serviços gerais, todos comprometidos para a realização do evento. Desde os contatos feitos aos palestrantes, até a organização das filmagens, a parte técnica a divulgação na mídia, todo trabalho feito com dedicação pelos funcionários da instituição. Os estudantes também contribuíram exercendo trabalho voluntário. Alguns como repórteres como Lindomar Assis do 7º semestre de jornalismo, outros no agendamento dos contatos e recepcionando os participantes como Fernanda Bonfim estudante de direito.




5ª conferência Jaime Wright


Esse ano o tema abordado foi sobre Direitos Humanos Educação e Cultura nos dia 21 a 23 de outubro. Palestras foram ministradas para abordagem do tema.No primeiro dia da conferência a palestra foi ministrada pela professora Mary Garcia Castro sobre "Direitos Humanos na Cultura Brasileira" e no segundo dia da pela atriz e poetisa Elisa Lucinda, que mostrou um pouco do trabalho que desenvolve nas comunidades do Rio de Janeiro, além de declamar poemas para a platéia presente que correspondia com muito entusiasmo. Para o encerramento o grupo de teatro infantil do bairro do Cabula homenageou a atriz. A primeira conferência foi promovida pela A Faculdade 2 de Julho no ano de 2005 com objetivo de promover a cultura e a paz na sociedade, além da prática dos Direitos Humanos no Brasil.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Parentes dos irmãos assassinados em Jaguaquara pedem justiça

Publicada na Tribuna da Bahia

Por Josalto Alves


A família dos irmãos Marcos Vinícius Ribeiro da Silva, de 47 anos, e Expedito Ribeiro da Silva, de 46, assassinados a golpes de machado no dia 27 de setembro, em Jaguaquara, constituiu advogada para acompanhar as investigações e atuar como assistente da acusação. A advogada Pollyana Silva Carrilho Rosa afirmou que a delegada do município, Maria do Socorro, concluiu o inquérito em tempo recorde, encaminhando o caso ao Ministério Público sem pedir a prisão preventiva do acusado, Paulino Ferreira da Costa, conhecido como "Jaú". A defesa da família vai solicitar ao Ministério Público que peça à Justiça a decretação da preventiva, para evitar que o acusado ameace as testemunhas e impeça a devida instrução criminal.
O acusado fugiu da cena do crime e, sem um arranhão, apresentou-se à polícia quatro dias depois, acompanhado por advogado e alegando legítima defesa. A delegada Maria do Socorro revelou que a tese era inconsistente e que o acusado caiu em muitas contradições.

De acordo com as testemunhas ouvidas pela delegada, os irmãos Ribeiro, que morreram praticamente um ao lado do outro no dia em que se comemorava a festa dos santos gêmeos Cosme e Damião, foram atraídos a uma emboscada por "Jaú". O motivo do crime teria sido uma rixa. Há um ano, animais da fazenda da família Ribeiro invadiram a fazenda vizinha, de "Jaú", destruindo parte da plantação. Marcos Vinícius, que administrava a propriedade da família, tentou resolver a questão pacificamente, indenizando o prejuízo doando uma novilha. "Jaú", que havia registrado queixa na delegacia de Jaguaquara, aceitou a indenização, mas vivia se queixando.

No dia do crime, ao retornar de uma viagem, Marcos Vinícius recebeu ligação de "Jaú", segundo depoimento de uma testemunha, dizendo que a cerca estava quebrada de novo e que o gado invadira novamente sua fazenda. Não havia nenhuma cerca quebrada e, no começo da noite, os irmãos Ribeiro foram à casa de "Jaú" para esclarecer os fatos. Marcos entrou na casa do vizinho queixoso, enquanto Expedito e um vaqueiro ficaram esperando dentro do carro, a poucos metros da residência. Ao perceber a briga, Expedito teria corrido para o local, e ao entrar na casa foi atingido por golpes de machado na testa, morrendo na hora. Gravemente ferido, Marcos ao se deparar com o irmão desfalecido, correu para tentar sair da casa e pedir ajuda, mas foi atingido por golpes de machado nas costas, cabeça e nuca, sem nenhuma chance de defesa. "Nós queremos justiça. Vamos lutar para que este crime bárbaro não fique impune", disse Pollyana Carrilho.

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